Pokémon está presente nas consolas da Nintendo desde que o universo de Red e Blue chegou às nossas mãos (pois a versão Green apenas esteve disponível no Japão), dando destaque a Blastoise na travessia marítima para o Ocidente.
Pokémon (independentemente de qual a geração) é um videojogo bastante complexo mas que se disfarça na fórmula mais simples que existe: um RPG onde tens de apanhar monstros selvagens e treiná-los, fazendo-os lutar por ti. Desta forma consegues competir contra os líderes dos ginásios de cada região, e que representam os vários tipos de Pokémon que podes encontrar: água, fogo, pedra, eléctrico etc… Desta forma, ganhas o badge de cada ginásio conquistado, bem como o respeito do seu líder. Isto permite-te que uma vez que tenhas os badges todos, consigas realizar o sonho da tua personagem: teres acesso à Liga Pokémon, onde ao defrontares os Elite Four e o corrente detentor do título de campeão da Liga, poderás tornar-te o verdadeiro campeão da região do videojogo.
Desde a sua primeira entrada, conquistou os nossos corações, conseguindo mais de 70 biliões de dólares em vendas mundialmente! Este colosso nipónico entrou para matar e até hoje nos deixa boquiabertos com as inovações implementadas nos videojogos que vão saindo.
26.Pokémon Red / Blue –Game Boy (1996)
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Lutadores: Mewtwo, Pikachu, Jigglypuff, Squirtle, Ivysaur e Charizard
O derradeiro vilão (e badass) da saga Pokémon irá estar presente no torneio de forma a distribuir pancada psíquica pelos adversários, deixando um rasto de destruição. Além deste, os acima referidos, que tanto marcaram os jogos Red e Blue (os catalisadores da saga Pokémon) surgem como lutadores individuais, onde iremos tirar o melhor de cada um para distribuir pancadaria. Tenho em consideração o videojogo Pokémon Red (a versão Fire Red) como o meu preferido da saga, pelo que creio que os lutadores escolhidos são adequados à versão do videojogo.
Sendo o primeiro videojogo, estava bastante limitado, com as cidades sendo todas iguais visualmente, apenas se diferenciavam pela música e a maneira como os objectos estavam colocados, independentemente das limitações, conseguiram criar uma base para uma saga sem limites!
27. Pokémon Gold /Silver – Game Boy Color (1999)
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Lutador: Pichu
A versão mini do fiel companheiro de Ash, marca presença na disputa pelo último sobrevivente de uma das arenas mais conhecidas do mundo. Pichu trará uma acção eléctrica ao campo de batalha, representando os videojogos que nos fizeram sentir que Pokémon estava a dar o próximo passo no que toca aos videojogos, o que é de certa forma irónico, pois Pichu é a versão bebé de Pikachu, o Pokémon mais marcante da saga.
Pokémon Gold e Silver são provavelmente os videojogos mais adorados pelos fãs da série, não só trouxe uma geração bastante interessante como revolucionou a jogabilidade, introduzindo definições como a alteração da hora do jogo. Além disto, trouxeram também ao mundo dos treinadores os ovos e os géneros de Pokémon, por fim, tínhamos certos aspectos bastante realistas como pegar no telefone e ligar a alguém com que tínhamos lutado previamente para uma desforra, seja nossa, ou deles. Além disso, este foi o único videojogo que conseguiu juntar duas regiões (Johto e Kanto) num só cartucho, algo que só foi possível graças a Satoru Iwata, que conseguiu arranjar forma de comprimir tudo de forma a trazer-nos o melhor das duas regiões.
28. Pokémon Diamond / Pearl – Nintendo DS (2006)
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Lutador: Lucario
Lucario tem um lugar especial no meu coração pois encontra-se no meu deck de Pokémon TCG, onde eu utilizo incessantemente a mecânica da sua carta para me poder rir dos meus adversários. Este Pokémon peludo vem representar as entradas na nova geração de portáteis da Nintendo, provavelmente os videojogos com maior expectativa das consolas portáteis. Estes não desiludem em nada os fãs, no entanto, a adquirir, aconselho o Platinum pois junta o melhor dos dois mundos.
Sendo que vou falar de Pokémon Platinum como representante da geração de Pokémon Diamond e Pokémon Pearl, deixem-me dizer que aqui começou a verdadeira interação com jogadores de todo o mundo, introduzindo o Wi-Fi Plaza, onde vinte jogadores podiam estar ligados, trocar Pokémons ou mesmo batalhar, utilizando o na altura novo Vs. Recorder para memorizar os confrontos anteriores. Deixem-me também frisar que esta geração foi a primeira a ser lançada com alguns elementos em 3D, pelo que tinha um enorme peso nos ombros como reta de lançamento da saga para a nova geração de portáteis.
29. Pokémon X / Y – Nintendo 3DS (2013)
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Lutador: Greninja
Greninja faz-me lembrar muito Shinobi, talvez pela postura, ou pela maneira como usa um cachecol em qualquer altura do ano, estejam 9 ou 39 graus. Este anfíbio vem representar os primeiros Pokémons em 3D, com uma história cativante e uma geração que veio refrescar o mundo de Pokémon.
Esta geração introduziu um novo tipo de Pokémon, os do tipo Fairy, que deu a sua entrada no mundo de Pokémon com uma nova evolução da Eevee. Para espanto de todos, Satoru Iwata decide anunciar as mega evoluções, ora, toda a gente perdeu a cabeça, pensando nas inúmeras formas que um Pokémon poderá ter. Além disto, passámos a poder personalizar o nosso treinador, utilizar o Super Training, e, talvez mais importante que tudo isto, começámos a utilizar o Pokémon Bank (uma cloud onde guardamos toda a nossa Pokédex).
30. Pokémon Sun / Moon – Nintendo 3DS (2016)
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Lutador: Incineroar
Aí está ele, o ícone, o titã, colosso, magnânimo, omnipotente, omnipresente, todo-poderoso, Incineroar. Quando pensávamos que os starters já tinham visto os seus melhores dias passar, Incineroar aparece em forma de Litten, saltando de imediato para todas as parties ou decks, ganhando popularidade ao mesmo ritmo que o arroz quando apareceu no mundo pela primeira vez. Este inigualável monstro piromaníaco traz um inferno às arenas de Super Smash Bros. Ultimate!
Incineroar marca aqui a presença da 7ª geração, representando um par de videojogos que revolucionou ao máximo o mundo dos Pokémon, além da remoção dos tradicionais ginásios, passámos a vaguear por ilhas. Pokémon Sun e Moon trouxeram um estilo exótico à saga, com o videojogo a decorrer num pseudo-Hawai, pudemos encontrar o primo mais intrusivo à face da terra (talvez não tanto quanto Roman de GTA IV), mas ao ponto de entrar em nossa casa sem bater à porta! Aliando a isto, Hau aparece, o sempre sorridente, feliz, alegre, rapaz que nos dá vontade de esmurrar até ao infinito, Hau.
31. Bayonetta – Xbox 360 / PlayStation 3 (2009)
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Lutador: Bayonetta
A única lutadora neste artigo cujo jogo tem o seu próprio nome, é a glamorosa Bayonetta. Surgindo como uma forma de tentar lutar contra o legado de Devil May Cry, a Platinum Games inventa Bayonetta. Uma bruxa armada com pistolas nos seus saltos altos, e que se veste com o seu próprio cabelo.
Este videojogo traz ao mundo uma irreverência que ainda hoje se mantém sem rivalidade, em termos de carisma e exuberância, na tonalidade e escala de um hack and slash. Bayonetta foi então uma franquia adquirida pela Nintendo, que investiu no projecto quando mais ninguém o fez. Isto permitiu aos developpers melhorar o jogo que alavancou o protagonismo desta bruxa, extraindo o melhor da consola que a empresa nipónica tem para oferecer.
Enquanto toda a gente estiver ocupada a desferir os seus melhores golpes, Bayonetta irá fazê-lo com mais elegância que qualquer um, e com toda a personalidade que caracterizam os seus movimentos… e isto é algo que não se ensina.
(Continua…)