Anthem

Antes de mais, quero avisar-te que este artigo baseia-se na minha experiência ao jogar o jogo numa fase beta, pelo que o que leres aqui não corresponde ao trabalho final da equipa da Bioware *

Hoje, trago-te a mais recente aposta da Electronic Arts, mais concretamente da Bioware, estamos a falar de Anthem, e só tenho a dizer: e que jogo!

Começando pela vertente técnica, quero deixar claro que experimentei este jogo com numa GTX 1060 3GB e com um i3 8350k, o que me deixa com uma ligeira desvantagem relativamente a uma boa parte da comunidade, que já possui uma máquina para dar cartas. Não obstante, segui com as definições em High, nunca atingindo os 60 fps estáveis, no entanto, não desci abaixo dos 45, o que até me deixou bastante satisfeito tendo em conta que estamos a correr em Frostbite e este jogo tem uma escala surreal.

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Os gráficos e o desempenho ficam aquém do que é o Frostbite, não considerando o meu PC, pois jogadores com placas gráficas de topo vacilavam nos 60 fps estáveis com as definições em Ultra e 1920×1080.

Os visuais de Anthem são bastante agradáveis, no sentido em que não temos demasiadas coisas no ecrã, e ao mesmo tempo conseguimos distrair-nos com os detalhes nas plantas e nos animais que encontramos na Natureza. É verdade que não joguei o jogo todo no máximo, pelo que parte da minha jogabilidade esteve condicionada, mas digo no entanto que joguei uma boa parte deste com as definições no máximo, e foi sem dúvida uma beleza!

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Como eu não gosto de julgar um videojogo pela aparência ou desempenho, deixo apenas a nota de que o jogo pode ser melhor trabalhado, e conto com a Bioware para nos deslumbrar com as suas técnicas de optimização que até ver, não deixaram ninguém mal.

Passando à jogabilidade, tenho a dizer que tive bastantes problemas com a condução do fato pelo ar, no entanto, parece ser mesmo aselhice e falta de treino da minha parte, pois sou o único a queixar-me disto. O combate é o tradicional, qualquer jogador de computador não terá problema em desenvencilhar-se nos primeiros três minutos após começar a jogar.

Foi-me dada liberdade total para andar pelo mundo. Pelo que eu, curioso como sou, nem comecei pela missão. Fui directo ao freeplay, pois tinha curiosidade para saber como se aguentava a equipa da Bioware na construção de um mundo tão massivo e recheado de conteúdo como o de Anthem. Embora tenham colaborado no desenvolvimento de Star Wars: The Old Republic, isto é um projecto que estão a levar a cargo sozinhos, pelo que será (e é) diferente.

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Mesmo com uma condução desordeira, o mundo de Anthem está em constante evolução, com detalhes que nos deixam pasmados, não só pelo que vemos actualmente, mas também pelo que virá numa próxima geração, em que não estejamos tão constrangidos pelo hardware.

Gostei bastante de me aventurar por um mundo recheado de sítios para explorar de uma maneira completamente fantástica. Bateram-me as saudades do bastante desvalorizado Dark Void, jogo em que irei pegar em breve enquanto Anthem nos nega os jetpacks e a liberdade aérea.

Anthem tem data de lançamento marcada para dia 26 de Fevereiro deste ano na PlayStation 4, Xbox One e na Origin para PC.