Battlefield Bad Company

Um dos títulos que sempre me suscitou curiosidade, por não estar disponível em mais lado algum senão as consolas da sétima geração, foi o próprio em epígrafe: Battlefield: Bad Company. Disponível neste momento através da EA Play com o Xbox Game Pass, este é um jogo de tiros com ação, sátiras a dar com pau referente ao dramatismo da guerra e muita ordinarice verbal.

Desenvolvido pela DICE e publicado pela Electronic Arts tanto para a Xbox 360 como para a PS3 em 2008, Battlefield: Bad Company é um peculiar produto do seu tempo que relembra, em parte, o modo de estória, single-player, dos videojogos mais antigos do género (embora com algumas cinemáticas à mistura) e também o quão mal-habituados estamos todos com as set pieces fantásticas e quase impossíveis de outras franquias como Call of Duty.

Captura de ecrã retirada do website oficial da Xbox sobre o título

Infelizmente, com pouca memória do estado das coisas em 2008, Battlefield: Bad Company não aparenta ter envelhecido muito bem em 2023, particularmente jogado através da retrocompatibilidade como um título Xbox 360, destacando positivamente apenas o gunplay. Por outro lado é sempre valoroso enaltecer o esforço da Microsoft em manter estas peças vivas para consulta posterior, outrora não conseguiria estabelecer termos de comparação.

Dito isso, conforme referido, é excelente que este título ainda esteja aí pelas curvas desta forma, mas ao jogá-lo senti falta de 60 fotogramas por segundo e um bocado de anti-aliasing, apesar de ter um aspeto limpo devido a resolução interna estar melhorada. Queixas técnicas de lado, Bad Company também perde alguns pontos na acessibilidade por não incluir legendas, tornando o diálogo (bastante humoroso) quase imperceptível em certos segmentos, cortando um pouco a experiência.

Captura de ecrã retirada do website oficial da Xbox sobre o título

Ainda assim, apesar de Bad Company ser bastante formulaico: início do nível, cinemática, avançar até ponto A, derrotar inimigos, cinemática, avançar até ponto B, derrotar inimigos, cinemática e dos níveis, na minha opinião, serem demasiado longos com pouco estilo e pouca substância, o feel e jogabilidade em geral está muito bom, com cenários quase completamente destrutíveis, algo inovador quando saiu e um sound design igualmente impecável para a época.

Vale a pena testar Battlefield: Bad Company? Desconsiderando a pergunta retórica e concluindo, por outras palavras, ou seja, em resumo, porque não?


Esta foi a segunda bit-nálise, análise tão curta que nem um bit ocupa, e em baixo podes contar com a ficha técnica:

Nome e Preço: “Battlefield: Bad Company” por 19,99€
DLC e Preço: “Pack de Escolha da Comunidade Battlefield: Bad Company” e “Battlefield: Bad Company™ Conquest” são GRATUITOS.
Testado numa: Xbox Series S.
Metacritic: 83
HowLongToBeat: “Battlefield: Bad CompanyProezas: Battlefield: Bad Company Achievement Guide | Xbox Achievements

P.S.: Um agradecimento à Xbox Portugal por, gentilmente, providenciar uma chave de Xbox Game Pass Ultimate para testar este e outros tantos!

Ulisses Domingues
Desde muito cedo um confesso apaixonado pelos mundos da PlayStation e consolas Nintendo. No entanto a vida dá muitas voltas e agora o seu amor foca-se nas novas Xbox Series. Nada como paixão à primeira vista, não é verdade?