‘DAAAAAALÍ!’, do francês Quentin Dupieux, procura capturar a essência da brilhante mente de um dos mestres da corrente surrealista, retratando-a para além da sua arte. O filme segue uma jornalista francesa que procura, por inúmeras vezes, sem sucesso, iniciar a gravação de um documentário sobre Salvador Dalí. Apresentada fora de concurso na 80ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, a comédia francesa estreia nas salas de cinema portuguesas a 16 de maio.
‘DAAAAAALÍ!’, de Quentin Dupieux (‘Rubber – Pneu’), retrata Salvador Dalí – o prestigiado pintor espanhol do surrealismo – como homem e génio da comunicação, homenageando a sua arte e a liberdade que o seu trabalho enquanto artista representa. Nas palavras do cineasta francês, que também assina o argumento do filme.
“Daaaaaalí! não é um biópico. Não é sobre a vida de Dalí. (…) Quando idealizei este filme, apercebi-me rapidamente que não devia fazer um filme sobre Dalí, mas com Dalí.”
Quentin Dupieux, argumentista de DAAAAAALÍ!
A comédia francesa segue uma jovem jornalista que tenta, repetidamente, iniciar um projeto de filme documentário sobre ‘DAAAAAALÍ!’ que nunca começa a ser filmado. Numa alucinante viagem de 77 minutos pela consciência do pintor, o filme vai recuando no tempo, à medida que explora as diferentes personalidades e fases da vida de Salvador Dalí.
Em ‘DAAAAAALÍ!’ não há apenas um único Dalí, há cinco excêntricas representações do artista – interpretadas por Edouard Baer, Jonathan Cohen, Gilles Lellouche, Pio Marmaï e Didier Flamand – que prometem transportar o espectador para a realidade cósmica de uma das mentes mais brilhantes do surrealismo.
‘DAAAAAALÍ!’ foi apresentado fora de concurso na 80ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza e no Festival de Cinema de Londres, em outubro do ano passado. Em Portugal, o filme chega às salas de cinema a 16 de maio.
Críticas:
‘Uma comédia delirante, autorreferencial, inclassificável e até Daliniana. Poucos exercícios no cinema são tão alegremente irresponsáveis como esta comédia radical e, para usar a expressão do artista, putridamente ‘Daliniana’, com apenas 77 minutos.’ – El Mundo –
‘Um filme delirante, delicioso, um pouco louco… tal como Salvador Dalí.’ – Le Parisien –
Sinopse:
Uma jovem jornalista francesa encontra-se repetidamente com Salvador Dalí para um projeto de filme documentário que nunca chega a começar a ser filmado…