Disneyland Paris Pandemia Halloween

Há uns meses, juntamente com um grupo de amigos, olhei para o calendário e percebi que o chamado Dia de Todos os Santos iria ser uma segunda-feira.

Ora, como jovens dinâmicos que somos, surgiu a ideia gira de ir passar este fim-de-semana a Paris, com uma passagem diária na Disneyland Paris.

E é sobre um dia de Magia que vos venho falar hoje e do meu regresso ao Reino Encantado ao fim de três anos.

Disneyland Paris
A excitação era imensa à entrada do Parque (foto por: whereigo_yougo)

Ah, Disneyland Paris, como não adorar? Ainda que com a persistente chuva de Outono, as enormes filas geradas pelo fim-de-semana prolongado e todas as prevenções derivadas da pandemia.

Celebrava-se o Halloween por estes dias, com toda uma decoração a rigor, recheada de fantasmas e de músicas típicas da época a ecoar por todos os cantos do parque.

A Main Street é o primeiro sítio que pisamos, rodeados de lojas que fazem as delícias de miúdos e graúdos, com uma infindável oferta de brinquedos, roupas e lembranças para toda a família onde, se não tivermos cuidados, somos capazes de enterrar o ordenado e ainda assim querer levar mais coisas.

Certamente que a minha vontade era de entrar em algumas lojas e pedir para embrulhar tudo para levar.

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Main Street e as suas lojas

No fim da Main Street temos a Central Plaza com vista privilegiada para o clássico Castelo da Bela Adormecida mas, infelizmente, desta vez, o Castelo encontrava-se parcialmente coberto por se encontrar em manutenção. Mas, mais uma vez, nem isso desmotivou os visitantes do local.

Na Central Plaza surge o primeiro dilema. É a partir daqui que temos acesso a todos os outros quatro ambientes criados:

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Big Thunder Mountain construída exclusivamente numa ilha (foto por: whereigo_yougo)

A Frontierland onde podemos visitar a Phantom Manor e os seus fantasmas, ou fazer uma viagem alucinante na Big Thunder Mountain a mais de 50km por hora;

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Em busca dos tesouros das Caraíbas (foto por: whereigo_yougo)

A Adventureland por onde os Piratas das Caraíbas guardam os seus tesouros numa caverna que visitamos a bordo de uma jangada, ou nos atrevemos, como Indiana Jones, a invadir o Templo da Perdição numa viagem em carris com direito a loop e tudo, ou relaxamos numa visita à Casa da Família Robinson, montada no topo de uma árvore;

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O Labirinto de Alice pronto a levar-nos a uma loucura saudável (foto por: whereigo_yougo)

A Fantasyland, para tomar uma chávena doida com o Chapeleiro Louco, ou para voar às costas do elefante mais querido da Disney, o Dumbo mas sem nos perdermos no maravilhoso Labirinto da Alice e ainda com paragens rápidas para revisitar os clássicos como a Branca de Neve e os 7 anões ou o Peter Pan e os Meninos Perdidos;

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These aren’t the Droids you’re looking for . . .

E por fim, mas não menos importante, a Discoveryland, destinada a todos os fãs do sci-fy que querem combater contra o imperador Zurg no Buzz Lightyear Laser Blast, conduzir um carro concetual em Autopia ou ainda atravessar a Hyperspace Mountain em 14 parsecs … Perdão, 12 parsecs.

Cada diversão tem o seu tempo estimado de espera, o que ajuda a ter uma perceção da organização do tempo. Aliado a isto, podemos fazer o download da aplicação da Disneyland (disponível para Android e iOS) e ver, em tempo real no smartphone, a evolução dos tempos de espera e organizar melhor o dia.

Restrospetiva da Disneyland Paris em tempos de Pandemia

Comparando com o que presenciei em 2018, algumas coisas mudaram, obviamente. Claro que tivemos uma pandemia pelo meio, mas nem mesmo o facto da utilização obrigatória da máscara, ainda que em espaço aberto, veio desmotivar a visita a um dos locais mais nostálgicos e maravilhosos.

Nota menos positiva para a ausência da famosa Parada, que, por motivos de pandemia, só retornará no dia 22 de Janeiro, e para a ausência do espetáculo de luzes que encerra o dia na Disney, sendo que só retornará no dia 21 de Dezembro, a tempo do Natal.

No fim, ainda que as restrições sejam chatas, em nada mudam o entusiasmo e a experiência na Disney.

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O vosso guia assustado pelos fantasmas (foto por: whereigo_yougo)

Para quem só tem um dia disponível para visitar o parque é uma viagem frenética com controlo de horários e uma corrida de um lado para o outro que certamente ajudarão a queimar as calorias ganhas nas delícias carregadas de açúcar em que tropeçamos em cada esquina.

Dar nota ainda que desta vez dispensei a visita aos Estúdios Disney, o que foi uma boa aposta visto que se tornaria impossível de gerir apenas com um dia disponível. Mas, se tiverem mais que um dia, aconselho vivamente a visitarem.

Em suma, e apesar de algumas restrições e da chuva chata, uma visita à Disneyland nunca desilude na forma como desperta em nós a criança que deixámos de ser há muito tempo, mas que ainda vive no mundo encantado da magia e da fantasia.

Redação
Veterano nestas andanças, acompanhou de perto a guerra entre a SEGA e Nintendo, e sonha um dia com o regresso da estrela cadente Ristar.