Dumbo (2019) é um remake live-action do clássico de 1941, baseado no argumento outrora escrito por Helen Aberson e ilustrado por Harol Pearl.
Esta nova versão de Dumbo teve direito a toda uma nova narrativa escrita por Ehren Kruger que se revela através da história do Capitão Holt Ferrier (Colin Farrell), um artista de circo, cujos dotes em cavalaria são requeridos pelo exército americano no decorrer da 1ª guerra mundial. Ao retornar a casa, no Circo dos Irmãos Medici, encontra em vez de cavalos, uma elefante fêmea, grávida, da qual se torna responsável.
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Do grande clássico de 1941, o que nos invade de imediato é a empatia que se sente com a personagem do Dumbo. A distinção das suas orelhas, face aos demais paquidermes, fá-lo aproximar-se da clássica personagem que conhecemos desde sempre. A nostalgia de recordar um Dumbo animado face à novidade da sua imagem num live-action, transforma a possibilidade da fantasia do personagem tão realista na sua ‘impossível’ existência.
Afinal, não é todos os dias que conhecemos um elefante que voa por meio de umas gigantes e magnificas orelhas!
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Tim Burton desenhou a ideia de um espaço e espetáculo circense, digno da sua singular visão de mestre teatral. Contudo, apesar de ser uma direção de Burton, é um filme dos estúdios da Walt Disney Pictures em conjunto com a Tim Burton Productions, e como tal a expressão mais excêntrica de Burton ficou aquém do que já estamos habituados.
E constato que a sua habilidade para realizar filmes de fantasia fez de Tim Burton, na minha humilde opinião, a melhor escolha para a direcção deste filme.
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A criatividade que revela nos mais distintos e diversos pormenores ou detalhes que compõem os conteúdos das diferentes cenas, são momentos de destaque ao longo do filme.
Os cenários, a composição das diversas cenas que conferem o dito espetáculo que é a arte do circo, são incrivelmente fiéis ao retrato das artes circenses no inicio do séc. XX. As personagens que integram todo o espetáculo, como os acrobatas, os malabaristas, as sereias, os animais e toda a indumentária atribuída a cada um, são a constatação da visão de Burton e a ‘imagem de marca’ que caracteriza as suas direções de filmes.
A nível de conceito visual destaco o aspecto CGI do Dumbo. O pormenor do desenvolvimento visual da personagem é marcante e impressionantemente realista.
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O filme Dumbo advém de uma decisão tomada pela Walt Disney de fazer uma produção em massa de remakes live-action dos seus grandes clássicos. Este ambicioso projecto iniciou-se com Alice no País das Maravilhas em 2010, seguindo-se por Maléfica em 2014, Cinderela em 2015, O Livro da Selva em 2016 e A Bela e o Monstro em 2017.
Neste ano de 2019 teremos o lançamento de três grandes adaptações: Dumbo será o primeiro a ser lançado em Março, seguindo-se de Aladdin em Maio e, para terminar o ano em grande, esperamos ansiosamente por O Rei Leão, cujo lançamento está definido para Julho de 2019.
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Para que possam ter o privilégio de assistir ao filme, sem algum tipo de spoiler lançado por mim, acrescento que podem contar com nomes sonantes de atores e atrizes a quem já estamos habituados e cujas interpretações de papéis são por norma épicas.
Podem contar com a participação de Danny DeVito como Max Medici (dono do circo dos Irmãos Medici), Colin Farrell como Capitão Holt Farrier (antiga estrela de circo e ex-militar) e ainda Eva Green como Colette Marchant (acrobata aérea).
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Acompanha-vos ainda ao longo do filme uma banda sonora daquelas TOP!
Até os Arcade Fire contribuíram, gravando a sua versão da música Baby Mine, a música original da versão de 1941 do Dumbo. Aproveitem e ouçam.
Desfrutem da visão desta direção de Tim Burton neste remake do grande clássico – Dumbo – re-interpretado e adaptado a um live-action.
