Foi ontem, 16 de Dezembro 2022, por volta das dezoito horas e trinta minutos, que a Editora Devir pisou o palco no Museu do Oriente a uma querida, porém modesta iniciativa em jeito de celebração do lançamento do afamado mangá One Piece em Portugal, evento este que já andava a ser magicado desde o dia 29 de Novembro (anunciado nas redes sociais próprias) e que a vossa estimada Batata Quadrada teve o privilégio de assistir. Atenção que esta pequena cerimónia não surge do ar, tendo em consideração que desde 2012 a editora abraçou o desafio de publicar mangas em terras lusas e agora, dez anos depois, assume um novo e interessante desafio: trazer para o público Português uma das obras mais acarinhadas pelo mundo fora. Não será, com certeza, uma tarefa fácil (várias expressões, substantivos e até a própria logística da coisa!) mas esses detalhes estarão enunciados, futuramente, numa análise a este primeiro volume aqui pelo je (conforme prometido na temporada 3, episódio 6 do podcast “Lógica da Batata”).
Impera, no entanto, voltar à questão principal em epígrafe: o evento. Escassos minutos depois da hora indicada Ana Lopes, Managing Editor da Devir, encarrega-se do microfone, dá as boas-vindas a todos os espectadores, intervenientes e, com alguma pompa e circunstância, anuncia um pequeno desfile das personagens para posterior consideração do júri. Tudo decorre sem o mínimo soluço, com todos os participantes juntando-se, no final, para ouvirem os resultados do concurso. Ficou então decidido, pelos três jurados presentes, que seriam destacados três cosplayers sendo esses os seguintes: “AnyTheFox” (Instagram) + “Reika202” (Instagram) + “Ian” (Instagram).
Graças à amabilidade e paciência de alguns intervenientes foi possível conduzir uma pequena e curta entrevista a alguns dos participantes. Colocaram-se duas perguntas e a resposta de cada um será, neste texto, transcrita à integra. Nota: por uma questão de transparência confirmamos que a reprodução em texto foi autorizada pelos intervenientes, tomando eles conhecimento de como iria ser produzida a peça. Sem grandes demoras:
“O que vos fez fazer cosplay desta personagem em específico?”
“No meu caso é a personagem mais parecida comigo em termos físicos e de cara, por isso foi logo o primeiro cosplay que decidi fazer da saga.”
Daniela Calfa (Instagram)
“No meu caso o Sanji estava há procura de uma Robin e eu ainda não tinha a minha Nami feita e então fiz a Robin de Alabasta because why not? * risos *”
Reika202 (Instagram)
“No meu caso tenho um casamento platónico com o Sanji, portanto… Incorporando!”
AnyTheFox (Instagram)
“No meu caso eu comecei a ler Demon Slayer na época, comprei o cosplay e pensei assim: oh! Gostei mesmo desse personagem então vou fazer cosplay dele.”
Ian (Instagram)
“Como foi o primeiro contacto com a obra?”
“No meu caso eu via One Piece desde pequenina, sempre que passava na televisão, e quando cresci mais um bocadinho decidi ver tudo de seguido para acompanhar. Portanto, via sempre episódios soltos. E gostei!”
Daniela Calfa (Instagram)
“Pronto. Eu vejo o anime desde muito nova, e depois comecei a entrar no mundo do cosplay e algumas amigas minhas faziam cosplay de One Piece e eu comecei a entrar e depois um rapaz disse assim: quando tu ficares up to date eu caso-me contigo. Só faltam duzentos episódios!”
Reika202 (Instagram)
“Eu fui um caso parecido ao da Reika. Eu gostava de um rapaz que via One Piece, e eu queria ter um assunto em comum, e acabei por me juntar aos fãs de One Piece e agora cá estou! (…) E o One Piece ainda não o encontrei!”
AnyTheFox (Instagram)
“Eu quando era pequeno comecei a assistir quando passava no Nickelodeon, e bem os meus amigos também assistiam, e por causa disso meio que tive contacto com o mundo da cultura dos animes através do One Piece e Naruto.”
Ian (Instagram)
Com estas pequenas e últimas entrevistas flash ficou fechado o primeiro evento do tipo, patrocinado e organizado pela Devir, onde cada participante levou para casa o primeiro volume One Piece. São muito valoráveis estas pequenas iniciativas (por parte das editoras) que estão, progressivamente, a surgir para iniciar celebrações, cada vez mais, sobre a presença de mangá legível em Português.
Antes de dar o pequeno artigo por terminado relembro que podem visualizar um amostra de sessenta e poucas páginas deste primeiro volume no site próprio ou, por 19,98€ adquirir o volume no site da editoradevir.pt, na fnac.pt, na bertrand.pt ou na wook.pt!