Alguma vez tiveste a oportunidade de ter o teu próprio falcão? Não? Bem, então o videojogo que trago aqui da-te essa possibilidade, ao mesmo tempo que tentas salvar o mundo de robôs maléficos. Falo de Falcon Age, um videojogo desenvolvido pelo Outer Loop.

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História

A história começa numa cela, onde tu, uma jovem chamada Sarangerai, estás prisioneira, fazendo trabalho de escrava para a Outer Ring Company. Quem é esta organização perguntas-me tu? Para te ser muito directo, são um grupo de rôbos, com traços idênticos aos da franchise de Portal. Estes pedaços de sucata, aproveitaram-se do nosso planeta, colectando os seus recursos naturais para o seu próprio proveito.

Um dia, na tua cela, descobres que um ninho de falcão está mesmo ao encontro da tua linha de visão. Contudo, a pobre ave mãe não consegue ter um final muito feliz, pois um dos guardas robôs encontra-a, e assim rompe uma batalha entre ambos em disputa pela cria no ninho. Com enorme tristeza, o pobre falcão, uma vez derrotado pelo robô, não resiste, acabando por perecer juntamente com a explosão do seu inimigo. Entretanto, neste acto chocante, a cria acaba por ser projectada para dentro da tua cela. Com isto, acabas por te tornar a sua nova família.

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É aqui que começa a verdadeira história, onde começas a interagir com o teu pequenote. A certa altura, acabas por revoltar-te contra um guarda e consegues tomar posse do seu chicote eléctrico. A partir daqui, a tua era de rebelia contra a Outer Ring Company vai começar!

Digo-te já, que se fores jogar este jogo pela sua história bem o podes esquecer! O jogo vai deixar-te com muitas perguntas no ar. Tudo acaba por ficar na mesma, não há praticamente nenhum avanço histórico! Uma vez que soube que tinha terminado, questionei-me se tinha feito algo de mal, ou se isto desbloqueou alguma espécie de sequela, mas nada, nadinha!

Gameplay

Os seus controlos, apesar de acessíveis, requerem algum tempo para os dominares, mas uma vez que já estejas confortável com os mesmos, nada te poderá parar. No meu caso, utilizei os controlos de VR, decidindo tornar a minha experiência mais imersiva.

Uma das grandes acções que podes realizar neste videojogo é dar ordens para o teu falcão. Seja para atacar, recolher objectos, ou até mesmo retirar minas do chão, são todas acções cruciais para a progressão da tua história. Outra grande ferramenta, qual já mencionei anteriormente, é o teu chicote eléctrico. Com este, podes abrir portões, desactivar mecanismos de defesa, e o mais importante, dar uma coça valente aos maus da fita!

Como utilizei os comandos PlayStation Move, juntamente com os óculos PlayStation VR, a experiência foi muito mais realista do que simplesmente utilizar o comando convencional PlayStation 4.

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Para além destas duas ferramentas, tens ainda outras coisas. Uma delas, é a máquina de cozinhar. Utilizando uma dose especifica de alimentos que recolheste na tua aventura, podes criar vários tipos de “pratos” que poderão ser utilizados para alimentar o teu falcão. Outra, é a possibilidade de poderes cultivar frutos, garantindo que nunca te faltam recursos durante a tua aventura.

Voltando agora ao falcão, este têm as suas próprias interacções contigo. Podes fazer festas a este quando ele está mal, ou pedir-lhe um Fist Pump ou um simples High Five. Mas não é tudo, podes ainda vesti-lo com vários acessórios que vais coleccionando durante o jogo.

Com o passar do tempo, este acaba por crescer. Contudo, se não gostas muito de como ele fica, tens sempre a possibilidade de lhe equipar um acessório especifico que o faz retornar à sua forma pequena.

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No que toca ao mundo do jogo, esse é um local bastante vazio. Demasiado até. Para um mapa com alguma dimensão, achei que poderia haver muito mais conteúdo. Entretanto, naquela que é a única cidade no jogo, existem alguns NPC’s que nos vão dando demandas para realizar, para além do nosso objectivo principal. Contudo, algumas destas demandas são difíceis de perceber ou até mesmo de as fazer. Além disso, a quantidade de vezes que terás que andar de um lado para o outro no mapa é demasiada, e sem qualquer tipo de meio de transporte rápido, isto converte-se em momentos de tédio.

Som e Design

A nível artístico e gráfico Falcon Age está cativante. As paisagens apresentam um aspecto menos realista, virando-se mais para o estilo cartoon, onde a saturação é um factor predominante. Os NPC vão pelo mesmo caminho, embora eu tenha achado o próprio design das suas caras um pouco estranho, enfim, são apenas opiniões pessoais. Já o nosso querido falcão, apresenta um detalhe maior em comparação com tudo o resto, apresentando uma linda coloração e um detalhe nas penas que nos faz derreter o coração.

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Por fim, a sua banda sonoro está bem adaptada à nossa aventura, sendo algo calma, relaxante e meditante. Conseguiu ser apreciada a maior parte do tempo, sobretudo durante as longas deslocações de 5 minutos.

Falcon Age encontra-se disponível, em formato digital, para a consola PlayStation 4 e PlayStation VR.

CONCLUSÃO
Experiência Inacabada
5.5
Bruno Dores
Um fanático por Nintendo, de nome "Nintendista", que procura mostrar ao mundo o lado mágico da empresa que o acompanhou durante toda a vida.
falcon-age-analiseFalcon Age demonstra ser inicial um bom videojogo, visto que facilmente nos apaixonamos pela sua história e pelo seu aspecto visual. No entanto, ao longo da aventura, acabamos por ficar decepcionados pela falta de conteúdo presente no mesmo. Se estiveres a pensar jogar pela história, é melhor ficares quietinho no teu lugar...