Dos mesmos criadores de Rogue Legacy, chega-nos agora a sua mais recente entrada na consola híbrida: um grande titulo, de nome Full Metal Furies!
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Desenvolvido pela Cellar Door Games, este é videojogo indie onde vestimos a pele de 4 guerreiras, Alex, Meg, Erin e Triss. Personagens cuja missão é derrotar os titãs que invadiram a Terra, e impedir a grande guerra entre todos eles, que já dura demasiado tempo. Com uma história sólida, personagens interessantes e pitadas constantes de humor, Full Metal Furies esclarece-nos logo que o mesmo não se trata de um videojogo sem sentido, e dá-nos algo que nos alimenta o desejo de progredir e quer ver o desenrolar da história.
O videojogo é um estilo misto de Action RPG e Side Scrolling, e por vezes também Vertical Scrolling, onde até 4 jogadores poderão tomar controlo de uma das 4 guerreiras. Cada uma delas tem uma classe especifica e um estilo de controlo bem característico e único.
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Alex, a Lutadora, consegue infligir dano até nunca mais, sendo que também consegue fugir de ataques no momento certo. Meg, a Sniper, consegue fazer da sua arma a coisa que os inimigos mais temem, com um alcance perigosamente longo e com a habilidade de abrandar o tempo de forma a conseguir acertar nos inimigos sem problemas. Erin, a Engenheira, consegue ser uma mestra das armadilhas, colocando Drones que estarão à espera dos inimigos para os atacar, isto enquanto ainda tem espaço nas mãos para segurar uma bela pistola. Por último, Triss, a Sentinela, consegue dar o apoio necessário ao resto da equipa, com o seu escudo e o seu grito raivoso. Esta não tem medo nenhum de enfrentar seja quem for.
Cada uma destas guerreiras tem 4 acções distintas, sendo que algumas, ao serem utilizadas, têm um tempo de espera até que possam ser utilizadas novamente. Não seria muito justo estarmos constantemente a utilizar o nosso ataque mais devastador não é?
Para além disto, cada personagem tem o seu próprio nível, equipamento e uma Skill Tree que te permite evoluir e melhorar as suas capacidades no campo de batalha, dando então aquele elemento de RPG que alicia os apreciadores do género a melhorar todos os stats das personagens.
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Os controlos são muito responsivos, e bem fáceis de memorizar ao fim de alguns minutos. Contudo, apesar de ser fácil controlar a personagem, a cooperação neste videojogo é uma coisa que deves ponderar em Full Metal Furies. Se fores jogar sozinho, a vitória será algo que não verás com a frequência que desejarias. Desta forma, aconselho VIVAMENTE a que jogues com mais alguém. Quanto mais amigos tiveres, maior será o vosso leque de opções estratégicas, pelo que cada classe complementa os defeitos das outras. Além disso, se algum jogador cair em batalha, este ainda pode ser revivido por alguém, o que é uma ajuda bem grande naqueles casos em que os inimigos estão a dar-vos dores de cabeça.
Se és um solitário, existe ainda um modo online, onde podes juntar-te com mais 3 pessoas e partirem para a batalha. Sendo uma boa adição ao videojogo, até hoje não consegui encontrar ninguém online para jogar na Nintendo Switch. Poderá ser devido à recente entrada nesta plataforma, mas o certo é que infelizmente não consegui usufruir desta função.
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O estilo Pixel Art de Full Metal Furies, apesar de não desapontar, também não me deixa impressionado, fora alguns casos específicos em que os planos encaixam mesmo bem no cenário. Contudo, nem tudo é Pixel Art, sendo que nas conversas as personagens são apresentadas como artwork cartonista, demonstrando diversas expressões consoante as conversas.
A música não é memorável o suficiente para ficar gravada no meu crânio, apenas com a excepção da música do acampamento, que me agradou bastante. Em adição, cada personagem tem disponível um instrumento musical em que pode pegar e começar a tocar, como se estivessem a dar um mini concerto barulhento. Um toque muito giro.
Full Metal Furies está disponível para a XBOX ONE, Nintendo Switch, e na Steam para PC.