A Sony Interactive Entertainment Portugal (SIEP) revelou quem são as vozes portuguesas de três das personagens principais do tão aguardado God of War Ragnarök, que já chegou à PlayStation 5 e à PlayStation 4, e já está disponível tanto nos pontos de venda habituais, como na PlayStation Store.
O consagrado ator português Ricardo Carriço é, mais uma vez, a voz portuguesa de Kratos, enquanto os conceituados atores Diogo Morgado e Virgílio Castelo emprestam a voz a Týr e Odin, respetivamente.
Para Ricardo Carriço, voltar a interpretar Kratos, o deus da guerra espartano que fez uma vida nova em Midgard e cuja paternidade lhe deu um novo propósito, foi sem dúvida alguma, “emocionante”. O ator admitiu que, durante o processo de dobragem da personagem viveu numa “expetativa incrível” já que a informação que tinha era nula e este é um “trabalho que é feito com extrema confidencialidade”, “solitário”. O facto de as pessoas terem gostado tanto da personagem e dos jogos anteriores, sobretudo o de 2018, fez com que agora o sentido de responsabilidade fosse, também ele, maior, já que “as pessoas têm de continuar a adorar [o jogo e a personagem]”.
“[As pessoas] identificam-me como o Kratos. Vêm ter comigo e pedem para falar com o Kratos”, disse, admitindo depois que, nas redes sociais, imensas pessoas lhe enviam mensagens a pedir para que imite a personagem e, com a voz do Kratos, parabenize alguém ou diga outra qualquer frase. “Reconhecem-me e dizem-me isto com gosto e orgulho e eu fico muito contente, como é óbvio”, brincou.
Neste título, com o Ragnarök no horizonte, os riscos nunca foram tão grandes, e Kratos tem de escolher entre proteger o seu filho – e a vida que construíram juntos – e defender os nove reinos de uma guerra cataclísmica. A propósito desta jornada o ator português admite que “todos nós temos um Kratos dentro de nós. Todos temos momentos que nos apetece partir tudo e partir para outra e, de repente, há algo que nos agarra, que pode ser um filho, uma mulher, outra família…”.
Por outro lado, em God of War Ragnarök, Týr é o há muito desaparecido deus da guerra dos aesir. Outrora um viajante que percorreu o mundo e um estimado aliado dos gigantes, Týr procurou estabelecer a paz entre os aesir e os jötnar. Depois de Odin acabar com a paz e declarar guerra a Jötunheim, Týr foi aprisionado. Na versão portuguesa do jogo, que já está disponível tanto para a PS4 como para a PS5, a personagem é interpretada pelo ator e realizador português Diogo Morgado, que admite que “foi um desafio e um privilégio dar voz a uma personagem tão complexa, mas central naquilo que é um dos títulos mais aguardado dos últimos anos no mundo gaming”.
“Para mim foi muito entusiasmante não só pertencer ao franchise do God of War mas fazer a personagem do Týr porque eu já a conhecia”, disse. E acrescentou: “No fundo, o Týr é um antigo deus da guerra” cujas ações dizimaram um povo inteiro; um deus que vive “com uma culpa de tal ordem que não conseguiu ultrapassar”, e “é bonito ver como duas personagens [Týr e Kratos], que têm crenças tão distintas em relação à guerra e à justiça, caminham depois para o mesmo objetivo em comum”.
A família assume muitas formas em God of War Ragnarök e são várias aquelas que se destacam no jogo. Os aesir por exemplo, são os deuses que vivem em Asgard e governam os nove reinos. Como patriarca, Odin governa há muitos anos. O passado brutal dos aesir foi moldado pela guerra e pela conquista. No entanto, no centro desta linhagem real, estava uma família unida em que todos eram ferozmente leais uns aos outros. Odin, Baldur e Thor – juntamente com os filhos Magni e Modi, a esposa Sif e a filha Thrúd – erguem-se contra quem ousar desafiar a vontade do Pai de Todos. O ator, encenador, apresentador de televisão e ficcionista português Virgílio Castelo é quem empresta a voz a Odin na versão portuguesa do título do Santa Monica Studio. Para ele, “dar voz a um deus é sempre um exercício sem rede para um ator – não há referências, nunca ninguém ouviu um Deus falar. Mas o Odin entrou facilmente no meu imaginário porque é deliciosamente humano, com um sentido de humor e uma vivacidade de raciocínio que o tornam muito apelativo”.
“O Odin é um deus que sabe perfeitamente o que está a fazer de mal, de grave, e que o faz sem qualquer espécie de seriedade interior. É um deus desprendido que faz todas as maldades que são possíveis sem qualquer espécie de complexo e culta”, acrescentou admitindo depois que não se identifica com a personagem, a não ser neste sentido de relativização que ela tem. “Acho que se há alguma identificação entre mim e esta personagem é no sentido de relativizar tudo na existência. Não me parece que haja nada de absoluto a não ser a morte”, disse, acrescentando ainda que Odin “é um deus leve, mesmo que faça aquelas maldades todas”.
Para estas vozes portuguesas de três das personagens principais do tão aguardado God of War Ragnarök, a expectativa é que o jogo seja um sucesso, e que seja tão bom, ou melhor que o jogo de 2018. “Eu acho que vai ser melhor [do que o de 2018] porque as personagens evoluem”, admitiu Diogo Morgado.
De lembrar que God of War Ragnarök (cuja análise podes ler aqui) é a sequela do aclamado God of War (2018), onde Kratos e Atreus terão de se aventurar em cada um dos nove reinos em busca de respostas para se prepararem para a batalha profética que trará o fim do mundo. Juntos, Kratos e Atreus aventurar-se-ão pelas profundezas dos nove reinos em busca de respostas enquanto as forças de Asgard se preparam para a guerra. Pelo caminho, vão explorar deslumbrantes paisagens míticas, recrutar aliados e enfrentar inimigos temíveis, sob a forma de deuses nórdicos e monstros. À medida que a ameaça do Ragnarök se aproxima cada vez mais, Kratos e Atreus vão ter de escolher entre a segurança da sua família e a segurança dos reinos.
Neste título Atreus procura informações que o ajudem a entender a profecia de “Loki” e a assumir o seu papel no Ragnarök. Já Kratos terá de escolher entre ficar acorrentado pelo medo de repetir os seus erros e libertar-se das amarras do passado para poder ser o pai de que Atreus precisa.
O machado Leviatã, as Lâminas do Caos e o Escudo do Guardião estão de volta nesta fantástica aventura, juntamente com uma série de novas habilidades de Kratos e Atreus. Kratos – e as suas mortíferas capacidades espartanas – vai ser testado como nunca enquanto luta nos nove reinos contra deuses e monstros para proteger a sua família. Aqui, cada aventura é uma história à espera de ser contada.
O jogo, que está atualmente classificado com um 94 no Metacritic e foi desenvolvido pelo Santa Monica Studio, está disponível desde ontem, dia 9 de novembro, tanto para a PlayStation 4 como para a PlayStation 5, nos pontos de venda habituais e também na PlayStation Store, e conta com as seguintes edições: Edição Standard; Edição de Lançamento; Edição de Colecionador; Edição Jötnar e Edição Digital Deluxe.