O mundo do Toy Story fez imenso pela minha criatividade e imaginação, um verdadeiro filme Pixar que me transportou para dimensões de sonhos e magia que me acompanharam ao longo de toda a infância com os 3 volumes da franquia.
Apesar de em criança ter um gosto maior pelo Woody, o Buzz Lightyear sempre me fascinou também… Não havendo muito mais do que fazer no mundo do Toy Story na linha narrativa original, a Disney olhou para Buzz como personagem merecedora de um spin-off, e não haveria melhor personagem para o fazer, agora o resultado, poderia ter sido melhor.
Como se lembram, Andy comprou o Buzz porque era o herói do seu filme de ação e ficção científica preferido, ora, este filme é esse filme! Acompanhamos toda a história de Buzz e de como aquele ranger do espaço se fez herói perante várias adversidades…

Chris Evans na voz de Lightyear está bom, nada de exuberante, mas nada de mau a apontar… não ficará na memória futura dos amantes de cinema de animação, nem será um dos créditos principais a apontar à já brilhante carreira no norte-americano. No campo da voz quem ganha é Taika Waititi que se nota logo quem é assim que a sua personagem, Mo Morrison, tem a primeira fala, com muita personalidade, humor e melhora muito o filme assim que aparece.
É um filme que também ele o posso classificar como classifiquei o voice acting de Chris Evans, não está nada mau mas também não está nada de extraordinário e com o selo de qualidade Pixar, uma pessoa (ou eu pelo menos) espero sempre algo de extraordinário. Então, o filme tenta ser muita coisa e perde-se nessas tentativas, tenta ser um filme de ficção científica mais adulto (acho que a Pixar podia mesmo ter ido por aqui), tenta ser um filme nostálgico do Toy Story, tenta ser um filme de animação engraçado e depois acaba por ser a história vaga de como um soldado pode estragar a vida pensando que está a fazer o bem…

Tem uma reviravolta engraçada que tem que ver com o vilão do filme, aí surpreendeu mas também foi só aí.
Lightyear tem um gato robô que é a melhor parte do filme e a par do voice acting de Taika foi as únicas que me fizeram esboçar alguma emoção que não fosse apenas o contentamento e nostalgia de voltar a ver Lightyear num grande ecrã.
Esperava muito mais da Pixar ainda assim, “para o infinito e mais além”!!