Continuando com a minha saga dos jogos VR, hoje trago-te mais um grande título que promete dar-te uma grande dose de acção ao ritmo de uma boa música. Sem grandes demoras, vamos lá ver se este novo jogo, de nome Pistol Whip, valerá o teu tempo e dinheiro!
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Conceito único
Pistol Whip é nada mais do que mais um jogo pertencente à categoria de jogos musicais, na qual já havia referido em outras análise, que é um dos meus géneros de jogo favoritos no mundo da Realidade Virtual. Contudo, os criadores, Cloudhead Games, tiveram a brilhante ideia de dar um conceito de jogo totalmente diferente, mantendo a simplicidade de jogo.
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Tu, uma espécie de Agente, terás de aniquilar os inimigos que vão surgindo, disparando contra eles ao ritmo da música. Isto enquanto te movimentas automaticamente. Claro que o jogo não é apenas isto, pois os capangas também vão disparar contra ti, e é aí que a ginástica começa!
Não me lembro de me agachar tantas vezes num jogo VR. A maneira como te desvias das balas e te desvias das paredes faz-te sentir que estás numa espécie de salada mista de Matrix, John Wick e SuperHot!
Este jogo vai pÔr-te a mexer e a suar!
Cenários alucinantes ao ritmo de boas músicas, mas…
Os cenários, ou “scenes”, estão bastante interessantes e, sem dúvida, têm um ar de SuperHot, dado o estilo Low Poly que estes apresentam. O mais interessante é que todo o ambiente vai mudando de cor e vai pulsando à batida das músicas.
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O próprio menu onde escolhemos as músicas também está uma coisa brutal. Cada música é representada sob a forma de um poster de um filme de cinema, com um artwork muito bom. Ao seleccionar uma das músicas é possível ainda obter informações como o artista, a duração, batida e ainda o número de inimigos presentes nela.
Criadas pela Kannibalen Records, as músicas estão bem boas e algumas até conseguem entrar na tua cabeça e permanecer lá durante uns dias.
Contudo, se há coisa que mais me deixou desapontado, foi o facto de só haver dez músicas disponíveis até agora. Claro que mais chegarão ao jogo no futuro, isso não há qualquer dúvida. Porém, gostava que este jogo chegasse com pelo menos o dobro, mesmo que isso atrasasse mais uns meses o lançamento do mesmo.
Senti como se estivesse num restaurante Gourmet, onde a comida era boa mas a quantidade era pouca.
Modificadores e personalização
O jogo conta com três níveis de dificuldade: fácil, normal e difícil. No entanto, posso já dizer-te que até agora não consegui jogar noutra dificuldade senão a fácil, dado que as outras dificuldades exigem muita prática! Se procuras um grande desafio, então este jogo vai garantir-to.
No caso de te apetecer jogar o jogo de alguma maneira diferente, existem sempre os modifiers (modificadores). Estes permitem-te alterar algumas coisas no jogo, como a possibilidade de poderes utilizar duas armas, balas infinitas ou, até mesmo, nunca morreres. Claro que isto tudo terá uma séria penalização na tua pontuação final. No meu caso, não ligo muito às tabelas universais das pontuações, pelo que dou mais valor à diversão de jogo.
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Em questões de personalização, temos a hipótese de alterar o aspecto da arma que utilizamos, seja com padrões diferentes ou cores, o que é sempre uma opção bem-vinda. De acordo com os criadores, no futuro será possível desbloquear ainda mais opções à medida que completares achievements. Eu cá estou ansioso para ver o que vem aí.
No caso de seres daquelas pessoas que gosta de fazer videos para o Youtube, então este jogo é ideal para ti. Pistol Whip tem suporte para a aplicação LIV mixed reality, sendo que com o teu setup de gravação poderás criar conteúdo muito dinâmico e interessante para o teu público. Como este por exemplo:
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Plataformas e a disponibilidade
Pistol Whip está já disponível na Steam VR, Oculus Rift e ainda nos Oculus Quest, que foi a plataforma onde pude desfrutar desta fabulosa experiência rítmica. No futuro, também chegará à PSVR e VivePort.