A equipa Squared Potato escolheu os seus jogos favoritos do ano, e as regras foram muito simples: apenas um jogo por pessoa, e nada de repetições, para alargar o vasto leque de jogos disponíveis para os nossos leitores.
2021 foi um ano muito bom e com variedade, mesmo com os efeitos indesejados da pandemia de COVID-19 que afectou parte o desenvolvimento de vários títulos; o que nos prova uma vez mais o crescimento vertiginoso a que segue esta indústria.
Selecionamos os nossos favoritos para ti, acompanhados de uns simpáticos parágrafos, com muito carinho. Esperamos que gostes:
Escolha de Jorge Charneca – Ratchet & Clank: Rift Apart
Nunca tinha pensado que iria começar 2021 ao arranjar uma Playstation 5, algo que ainda nos dias de hoje ainda é difícil encontrar uma, mas graças a esta máquina, pude experimentar um dos jogos que me chamou mais para ter nas minhas mãos esta consola, e desde que comecei a jornada nesta franchise, não tenho largado e ver a minha experiência com os bons e maus caminhos de Ratchet & Clank. Agora que a dupla deu o salto com Rift Apart, mostrou-se o que a consola consegue fazer.
Tirando ao máximo o poder da Playstation 5, Ratchet & Clank Rift Apart tenta trazer o clássico gameplay com secções de plataformas e gunplay, com algumas das armas mais malucas que tenho visto, não consigo ficar de boca aberta com alguns dos planetas que fui visitando, com uma diversidade incrível e um ambiente que era convidativo para fazer tudo e mais alguma coisa, até em secções abertas que é raro ver em certos jogos deste estilo, com a inclusão de ter duas personagens, dificuldade ajustável para todos os gostos, musica e efeitos sonoros envolventes e uma performance que pode se ajustar a qualquer momento e com a inclusão de vários easter eggs de outras franchises de outras produtoras, a Insomniac Games conseguiu fazer um salto incrível com este titulo, que pode ser jogado pelos veteranos, ou até mesmo pelo iniciantes que querem desfrutar das aventuras desta dupla. Se fores fã de jogos de plataformas, este é para ter na tua coleção.
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Escolha de Joana Sousa – Eastward
Se há jogo que marca 2021 para mim, tinha de ser Eastward. Tenho começado a repensar a minha senda com os jogos AAA, e o quão ao lado muitos acabam por ficar nas minhas expectativas, bem como no que toca a entretenimento puro e diversão para o jogador. Não querendo por de parte alguns títulos que obviamente foram ótimas surpresas, quais os meus colegas certamente irão falar, tinha de trazer para aqui o melhor indie que joguei neste ano. Isto porque pura e simplesmente foi uma experiência tão brutal, relaxante e divertida, que é inconcebível que não se fale mais em Eastward desde meados do seu lançamento.
Com uma arte maravilhosa, um tratamento de paleta de cores harmoniosas, e muito confortáveis ao olho, nasce uma história cativante que vai constantemente expandido os seus horizontes além do que o jogador pode antever. Humor, ação, aventura e um ritmo bastante equilibrado de loucura, presentear-nos em Eastward. Como se o jogo não fosse por ele mesmo uma agradável surpresa, ainda somos apanhados desprevenidos por easter eggs muito bem metido pelo meio, que vão agradar desde o fã mais generalista da cultura geek, até ao mais aficionado dos jrpgs retro. Uma pérola para desenterrares quando quiseres redescobrir 2021.
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Escolha de Bruno Dores – Metroid Dread
O meu jogo favorito de 2021 terá que ser Metroid Dread, o pai dos Metroidvanias. Foi um título que marcou o lançamento da nova consola Nintendo Switch OLED, aproveitando o seu novíssimo ecrã vivido para nos entregar uma experiência visual fantástica. Isto sem contar ainda que esta é mais uma entrada no desenvolvimento da história de Metroid, que para quem é fã, pode-se gabar de uma saga com já mais de duas décadas. Um verdadeiro miminho para os fãs de longa data!
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Escolha de Igor Gonçalves – Returnal
Como grande fã de todos os jogos da desenvolvedora finlandesa Housemarque, sabia prematuramente desde a sua apresentação, que Returnal seria um título que faria de mim uma presa fácil a ser conquistada. Este desafiante roguelike surpreendeu um grande numero de jogos, e não fui diferente.
O que faz Returnal ser tão especial? Diria que é a sua atmosfera como um todo. Os seus visuais, particulas e efeitos especiais são de uma construção sublime e minuciosa, que torna a experiência muito mais impactante, a conjugar com as funcionalidades da Playstation 5, desde os tempos de carregamento (diga-se, inexistentes), com uma grande ajuda do Dualsense e os seus gatilhos adaptativos e um sistema sonoro como nunca vi igual em qualquer outro videojogo. Uma experiência a não perder, que aconselho especialmente com headphones.
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