Lançado no PC em 2011 pelas mãos da Re-Logic, Terraria foi um dos primeiros videojogos Sandbox que me fez ficar agarrado ao teclado e rato, perdido num mundo de pixels quase sem fim. O videojogo veio a evoluir bastante com o tempo, com o acréscimo de mais conteúdo gratuito, justificando mais o regresso constante dos fãs ao videojogo. Além disso, Terraria expandiu-se para outras plataformas entretanto, como a PlayStation 4, Nintendo 3DS e até mesmo para os Tablets e Smartphones.
Passados 8 anos, eis que Terraria chega à consola híbrida da Nintendo, a Nintendo Switch! Contudo, será que esta nova casa tem o que é preciso para justificar comprar novamente o videojogo? Então continua a ler para descobrires!
Do que se trata Terraria?
Se ainda não conhecias Terraria então eu posso dar-te uma “pequena” explicação. Basicamente, Terraria é como um Minecraft mas em 2D, onde podes criar, explorar, lutar, entre muitas outras coisas.
Contudo, este mantém a sua apresentação em pixels bem definidos, dando-lhe um toque retro e original. O videojogo tanto pode ser jogado a solo como em modo multi-jogador.
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A tua personagem é criada por ti, utilizando uma modesta variedade de opções de personalização disponíveis. Mais tarde poderás abusar ainda mais desta funcionalidade, com outros equipamentos e roupas que fores encontrando pelo mundo fora.
E, falando em mundos: estes são completamente aleatórios, com muitos tesouros e minério escondidos no subsolo.
Ainda que não te sejam dados objectivos no jogo, estes estão discretamente definidos. O que quero dizer com isto, é que há uma espécie de progressão que deves seguir, para alcançares outros lugares do mundo.
Por exemplo, não poderás progredir para dentro de um castelo sem que antes tenhas uma boa armadura. Mas para teres uma boa armadura tens que derrotar um Boss específico, para este te fornecer o material necessário para criares essa armadura. Entendes onde quero chegar?
Claro que se te sentires um grande herói, nada de impede de tentares a tua sorte e partires à Rambo.
Gameplay (Nintendo Switch)
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Uma das razões para ter deixado de jogar Terraria foi devido à falta de algo preciso na minha vida: TEMPO. Como a minha plataforma sempre foi o PC, apenas podia jogar em casa, o que é algo muito limitativo para mim.
A solução até poderia passar por jogar no Smartphone ou até mesmo na Nintendo 3DS, mas o ecrã touch e a falta de conteúdo mais actual de jogo não justificava a alternativa.
Contudo, na Nintendo Switch, a história é outra! O conteúdo está bem actualizado, o ecrã é grande o suficiente para poder ver o que se passa, e ainda posso jogar na TV, depois de uma longa viagem de comboio.
Claro que nem tudo pode ser um mar de rosas, já que os controlos, por mais OK que sejam, continuam a fazer-me sentir a falta do rato e teclado. Ainda estou hoje a tentar habituar-me a eles, mas é sempre bom saber que existem vários tipos de opções de controlos.
Em termos do touch, este só está disponível no modo portátil, como é óbvio! É certamente uma vantagem em relação ao modo Dock, mas tenho que aceitar e avançar.
Performance e Som
Esta versão de Terraria, tratando-se de um port, é normal deter problemas técnicos como bugs, problemas de performance, entre outros. Com isto, quero expor a experiência que obtive até agora.
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Em termos de performance, o videojogo corre bem em mundos pequenos, sem problema. Contudo, nos mundos grandes, existem alguns frame-drops e até mesmo bloqueios de jogo (freeze) durante uns 8 ou mais segundos, até voltar ao normal. Isto tanto em Dock como em portátil.
Além disso, existem certos itens que poderão impedir que consigas voltar ao teu mundo, uma vez colocados. Estes problemas certamente vão ser corrigidos o mais brevemente possível, de forma a entregar a melhor experiência possível.
Como já falei anteriormente, Terraria é um videojogo que tanto serve para jogar a solo como com outros jogadores. Bem, infelizmente nesta versão ainda só há a possibilidade de se jogar online.
O modo multi-jogador offline e o modo ecrã dividido ainda estão em desenvolvimento, sem data definida.
Na minha opinião, o modo ecrã dividido é um dos modos por que estou mais ansioso, já que com ele poderei introduzir os meus amigos às minhas sessões de jogo ou até mesmo mostrar-lhes o conceito de Terraria. Resta-me apenas esperar pelo futuro update.
A música em Terraria está muito boa como sempre. Posso dizer sem qualquer sombra de dúvida, de que é uma das minhas favoritas do género. Para os curiosos, a banda sonora foi composta por Scott Lloyd Shelly da Resonance Array, e se estiveres interessado a banda sonora pode ser adquirida aqui.
Então, vale a pena comprar Terraria de novo?
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Dado tudo o que referi acima, a minha resposta é “Depende”.
Se fores uma pessoa que mal tem tempo para coçar as botas, mas que passa muito tempo em viagens longas ou em filas de espera para o dentista, então eu posso recomendar este jogo.
Dada a sua portabilidade e versatilidade, não vejo nenhuma outra alternativa senão esta. Ainda para mais, com a revelação da nova Nintendo Switch Lite, a portabilidade será ainda maior!
Se és um PC Gamer e não dás valor ao tempo, então fica-te pela versão do PC.
Terraria encontra-se disponível nas plataformas Steam (Windows, Linux e MacOS), PlayStation 3 / 4, XBOX 360 / One, PlayStation Vita, Windows Phone, Android, iOS, Nintendo Wii U, Nintendo 3DS e Nintendo Switch.
Alguma vez jogaste Terraria? Se sim, deixa nos comentários a tua opinião sobre este jogo.