As férias escolares são, para muitas famílias, uma oportunidade única para passar mais tempo juntas. E num mundo onde os videojogos fazem cada vez mais parte da rotina de crianças e jovens, porque não aproveitar este tempo para jogar em família?
A Associação de Empresas Produtoras e Distribuidoras de Videojogos (AEPDV) reforça a importância da jogabilidade responsável e partilha dicas úteis para quem quer tornar esta experiência mais segura, divertida e educativa, enquanto destaca os benefícios de jogar em família:
1. Escolher videojogos adequados à idade de todos os participantes

Ao escolher um videojogo, é importante ter em consideração a faixa etária de cada jogador.
Para isso, é importante recorrer ao sistema de classificação etária PEGI, que indica os conteúdos e níveis de complexidade adequados a cada idade. Assim, evita-se, por exemplo, que os mais novos estejam expostos a temas ou níveis de violência inapropriados. Lê o nosso artigo de introdução aos videojogos #3 para saberes mais sobre estes sistemas de classificação.
2. Optar por videojogos cooperativos ou familiares

Videojogos que promovem a cooperação, em vez da competição, são ideais para jogar em família. Estes permitem que todos os participantes trabalhem juntos para alcançar um objetivo comum, o que estimula o espírito de equipa e a comunicação.
Existem muitas opções para jogar em grupo, o que torna a experiência mais divertida para todos. Lê o nosso artigo de introdução aos videojogos #1 para saberes mais sobre estes sistemas de classificação.
3. Estabelecer horários e pausas

Definir horários de jogo e respeitar pausas regulares ajuda a evitar o cansaço visual e mental, promovendo também a prática de outras atividades físicas e sociais.
Estas regras claras e partilhadas facilitam um uso consciente e saudável dos videojogos, evitando conflitos relacionados com o tempo de jogo.
4. Conversar sobre o videojogo

Depois de jogar, é importante conversar sobre o videojogo, perguntar o que gostaram, o que aprenderam ou se houve alguma situação que lhes causou dúvidas ou desconforto.
Este diálogo reforça o entendimento dos conteúdos dos jogos, ajuda a lidar com situações mais complexas e fortalece o vínculo entre pais e filhos.
5. Ser curioso

As famílias devem procurar conhecer os videojogos que os filhos jogam e fazer perguntas.
Demonstrar interesse e curiosidade ajuda a criar uma relação de confiança e a conhecer melhor o universo digital dos mais jovens.
“Jogar videojogos em família é muito mais do que entretenimento, é uma oportunidade para fortalecer laços, promover o diálogo entre gerações e desenvolver competências como o pensamento estratégico ou o trabalho em equipa.”
Tiago Sousa, Diretor Geral da AEPDV